Começaram por ser os NRA, depois Les Crazy Boyz, passando por Los Crayzee Boyz, ainda como Tower of Girls e tentaram ser Wooden Trees. Mas não. Acabaram (recomeçaram) por se auto-denominar banda fantasma. O resultado, porém, foi inesperado. Inesperado porque embora não conheça os projectos anteriores nem nunca ter ouvido falar deles, parece-me que uma banda que nos chega à sexta queda de pele já deve vir um pouco desgastada e muito pouco se poderá aproveitar. Ora, os Phantom Band obrigam-me a rejeitar essa ideia.
Basta ouvir a primeira música do álbum para perceber que este sexteto de Glasgow faz música a sério. E sabe o que faz (que às vezes é tão ou mais importante). Um rock directo com o tema no sintetizador, uma já mil-vezes-ouvida-linha-de-bateria (tu-tu-tá-tu-tu-tu-tá!), um baixo meramente melódico e uma guitarra nem por isso demasiado inventiva. Mas é demasiado bom para dizermos que não, para pormos de lado!
Chegamos então a Island, o grande tema deste álbum e seguramente uma das melhores faixas do ano. Ao todo com 8 minutos e 51 segundos, a música que tem como principais guias a guitarra e o coro de vozes é de encher o ouvido (não me importava de a ouvir numa Aula Magna, quem sabe).
"Checkmate Savage" (de 2009, editado pela Chemikal Underground) é realmente muito bom. Mas o facto de agora a banda querer seguir em frente com esta atitude e este nome faz com que valha ainda mais a pena. Muitas vezes, a biografia de uma banda é o elemento essencial para compreender a sua música (a faixa mais pequena tem 4 minutos e 11 segundos).
4/5 para estes Phantom Band!
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