tag:blogger.com,1999:blog-53403726745241949992024-03-13T09:54:49.245+00:00when you're aroundSimãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-19636726611231894802010-01-23T03:21:00.005+00:002010-01-23T03:40:38.584+00:00VIP party<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S1psZlWxJEI/AAAAAAAAAHw/WCfxQGNo4is/s1600-h/gabriel_cover.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S1psZlWxJEI/AAAAAAAAAHw/WCfxQGNo4is/s200/gabriel_cover.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429771487528690754" border="0" /></a><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Esta é a (fabulosa) capa da mais recente aventura musical de <span style="font-weight: bold;">Peter Gabriel</span>, e o plano das festas não poderia ser mais simples e delicioso: uma simples troca por troca. Gabriel faz "covers" de vários artistas convidados, e em contrapartida, esses mesmos artistas farão "covers" de músicas escritas pelo compositor britânico. A coisa até poderia não ser nada de especial, não fossem os nomes em questão artistas como David Bowie, Elbow, Radiohead, Arcade Fire, Regina Spektor, Bon Iver, Talking Heads, Lou Reed e Neil Young (como se o nome de Peter Gabriel também não fosse, por si só, suficiente).<br /><br /> Um elenco de luxo como este até parece bom de mais para ser verdade, mas a primeira parte do projecto já está quase cá fora. <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Scratch My Back</span> contém as 12 versões de Peter Gabriel, enquanto que <span style="font-style: italic;">I'll Scratch Yours</span> sairá mais tarde, desta feita com as canções de Gabriel interpretadas pelos mesmos artistas.<br /> Mais um aperitivo para o grande banquete que promete ser este ano de 2010.<br /><br />1. Heroes - <span style="font-weight: bold;">David Bowie</span><br />2. The Boy In The Bubble - <span style="font-weight: bold;">Paul Simon</span><br />3. Mirrorball - <span style="font-weight: bold;">Elbow</span><br />4. Flume - <span style="font-weight: bold;">Bon Iver</span><br />5. Listening Wind - <span style="font-weight: bold;">Talking Heads</span><br />6. The Power Of The Heart - <span style="font-weight: bold;">Lou Reed</span><br />7. My Body Is A Cage - <span style="font-weight: bold;">Arcade Fire</span><br />8. The Book Of Love - <span style="font-weight: bold;">The Magnetic Fields</span><br />9. I Think It's Going To Rain Today - <span style="font-weight: bold;">Randy Newman</span><br />10. Après Moi - <span style="font-weight: bold;">Regina Spektor</span><br />11. Philadelphia - <span style="font-weight: bold;">Neil Young</span><br /></div>12. Street Spirit (Fade Out) - <span style="font-weight: bold;">Radiohead</span>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-38730271905665577382010-01-16T02:43:00.004+00:002010-01-16T05:58:11.788+00:00saudosos anos 2000 - cogumelos e tudo mais<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S1E1pWVU8VI/AAAAAAAAAHo/8tda9wu_A6Y/s1600-h/muse-origin-of-symmetry.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S1E1pWVU8VI/AAAAAAAAAHo/8tda9wu_A6Y/s200/muse-origin-of-symmetry.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5427178010444099922" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Poucas bandas se poderão orgulhar de poder afirmar que quebraram a barreira do díficil segundo álbum. Entre elas encontra-se, sem qualquer sombra de dúvida, o trio britânico de Teignmouth, Devon, Reino Unido. Depois de um primeiro álbum (<i>Showbiz</i>) em que as potencialidades foram devidamente reconhecidas mas em que a maldita comparação aos já na altura gigantes Radiohead (chaga que persiste incompreensivelmente até aos dias de hoje, diga-se de passagem) ameaçava ofuscar uma carreira brilhante, os <b>Muse</b> resolveram rebentar com os padrões da cena rock da altura. Independentemente dos caminhos que a banda viria a tomar no futuro, <i><b>Origin Of Symmetry</b></i> (2001) caiu que nem uma bomba no circuito do rock alternativo. Já poucos acreditavam no renascimento do rock, e provavelmente este álbum em nada contribuiu para o fazer, mas uma verdade é certa: os Muse criaram uma obra prima como poucas existem e como muitos já julgavam impossível de acontecer.</div><div style="text-align: justify;"> O primeiro contacto que tive com a música dos Muse foi com <i>Absolution</i>, que saiu em 2003. Aí apercebi-me de que estava na presença de uma banda que me atingia no âmago daquilo que eu pretendia da música. Com <i>Origin Of Symmetry</i>, tive a certeza de que me encontrava perante a minha banda preferida. </div><div style="text-align: justify;">Lembro-me como se fosse ontem da primeira vez que coloquei este CD na minha aparelhagem para o ouvir. Poucos álbuns existem em que a sequência inicial de músicas nos deixa absolutamente agarrados à cadeira. São 7 faixas de cortar a respiração em que a voz esquizofrénica de Matthew Bellamy nos conduz numa viagem recheada de riffs rasgados, ambientes espaciais e futuristas, harpejos e interlúdios ao piano (que viriam a tornar-se imagem de marca do grupo), melodias gritantes, apaixonadas, intensas, agressivas, directas, exarcebadas, envolventes, contagiantes, entusiasmantes e, acima de tudo, inovadoras. Nelas encontramos falsetes operáticos, harmónicos dissonantes, baixos distorcidos e trabalhados, secções rítmicas inteligentes, camadas e camadas de pormenores por descobrir. <i>New Born, Bliss, Space Dementia, Hyper Music, Plug In Baby, Citizen Erased e Microcuts,</i> todas elas podem passar por hinos, homenagens perspicazes aos compositores clássicos, transpostas para uma era à altura da ambição do trio britânico. À oitava música (<i>Screenager</i>), uma pausa, ossos humanos e unhas de lama (sim, o bicho que existe nos Andes) marcam o ritmo compassado, num toque de jazz excêntrico do séc. XXI para imediatamente depois sermos conduzidos de volta a um tango epiléptico, onde o baixo de Chris Wolstenholme se destaca (<i>Darkshines</i>). <i>Feeling Good</i> é a homenagem brilhante a Nina Simone, numa das melhores covers de todos os tempos e o álbum acaba numa sonata "megalómana" em órgão de igreja em que Bellamy se despe e despeja incertezas sobre as certezas da vida, e onde o delírio lírico presente em todo o álbum culmina num êxtase alucinogénico. </div><div style="text-align: justify;">Dizem os rumores que muitas das faixas de Origin Of Symmetry foram compostas e gravadas sob o efeito de cogumelos "mágicos", facto que poderá explicar alguns excertos das letras, assim como a excentricidade dos riffs, ritmos, efeitos, linhas de baixo e melodias da voz . Não obstante tudo isso (ou principalmente por causa disso), a pequena revolução liderada pelos Muse deixou o seu marco na história. Origin Of Symmetry poderá não estar incluído na maior parte das listas de melhores álbuns desta primeira década dos anos 2000. Mas posso afirmar com toda a certeza de que é o álbum da minha vida, pelo menos até ver. Ou até ouvir outra coisa que me desperte para ser outra pessoa diferente daquela que sou hoje. Chega para vos convencer?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1. New Born</div><div style="text-align: justify;">2. Bliss</div><div style="text-align: justify;">3. Space Dementia</div><div style="text-align: justify;">4. Hyper Music</div><div style="text-align: justify;">5. Plug In Baby</div><div style="text-align: justify;">6. Citizen Erased</div><div style="text-align: justify;">7. Microcuts</div><div style="text-align: justify;">8. Screenager</div><div style="text-align: justify;">9. Darkshines</div><div style="text-align: justify;">10. Feeling Good</div><div style="text-align: justify;">11. Megalomania</div>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-48680062706862493612010-01-07T02:30:00.001+00:002010-01-07T02:39:57.256+00:00os (outros) 10 momentos mais marcantes de 2009, que na verdade são só 9 - João Gonçalves<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color:#0000EE;"><span class="Apple-style-span" style="text-decoration: underline;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Sou pouco adepto de tops, pelo menos no que diz respeito àqueles que implicam um ranking numérico. Para além de considerar extremamente redutor e arriscado reunir a melhor música que se fez num ano inteiro, numa lista hierarquizada de 10 ou 15 ou 20 lugares, estas brincadeiras, inevitavelmente, misturam estilos e perspectivas por vezes tão díspares que originam o mais chocado protesto ou estupefacção, interrogações e censuras ao critério escolhido, etc, etc. Resumindo: tenho pouca paciência para essas merdas.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Como se não fosse suficiente, este foi um ano que me deixou algo desiludido em termos de matéria musical. Não me interpretem mal, fez-se muita e boa música em 2009. Mas não houve a energia contagiante de alguns anos anteriores, em torno da maioria dos álbuns que saíram, embora alguns deles sejam manifestamente bons. Parece-me a mim, que faltou a chama de um nome ou dois verdadeiramente grandes (vem-me à cabeça Radiohead, Arcade Fire, LCD Soundsystem...), e que o rebuliço que houve com "Merriweather Post Pavillion" (saiu logo em Janeiro, lembram-se?) matou logo à nascença qual seria o mais consagrado do ano. Paradoxalmente, é isso que torna 2009 tão caracteristicamente interessante. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É, pois, por isso que eu vos apresento não uma lista daqueles que eu considero serem os melhores de 2009, mas sim uma lista que complementa aquela que o meu camarada Simão apresentou aqui há dias. Porque partilho com ele alguns dos nomes que ele considerou serem os mais marcantes deste ano, e porque fiquei monumentalmente chocado com alguns outros que ele deixou de fora, aqui ficam estes álbuns, para que fique registado que eles foram ouvidos e devidamente apreciados aqui por estes lados. Deixemo-nos de conversa:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b>Kasabian</b> - West Ryder Pauper Lunatic Asylum</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VCejJ8hYI/AAAAAAAAAGY/tnlZ6aidwgg/s1600-h/kasabian.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VCejJ8hYI/AAAAAAAAAGY/tnlZ6aidwgg/s200/kasabian.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423814418838095234" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">Os Kasabian fazem parte daquele grupo restrito de bandas que me fazem pensar, sempre que tenho oportunidade de escutar um álbum deles: "mas porque raio é que eu não oiço estes gajos mais vezes??" WRPLA, para além de ter um nome comprido e estranho, é uma das grandes marcas do ano. A batida e o ritmo estão lá, mas desta vez os Kasabian apostam na imprevisibilidade. Esquecem os refrões fáceis e arriscam mais. Mais ousados, mais interessantes, melhores que nunca. Que se façam mais álbuns assim.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center; "><b>Phoenix</b> - Wolfgang Amadeus Phoenix</div><div style="text-align: center; "><br /></div><div style="text-align: center; "><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VC6-Pl5jI/AAAAAAAAAGg/_WqrCJanhv0/s1600-h/phoenix-wolfgang-art.jpg"><img src="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VC6-Pl5jI/AAAAAAAAAGg/_WqrCJanhv0/s200/phoenix-wolfgang-art.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423814907145872946" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify; ">Para além do título claramente bem humorado, a música do 4º álbum dos Phoenix é genuinamente boa. Como gosto de fazer comparações híbridas, diria que estes moços são uma mistura de The Shins com Vampire Weekend, juntando uma pitada de sintetizadores e uma contagiante dose de boa disposição. Uma das mais agradáveis surpresas do ano, para ouvir e ouvir várias vezes.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b>Muse</b> - The Resistance</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VDRg2jILI/AAAAAAAAAGo/V344eQuNqjw/s1600-h/muse-the_resistance.jpg" style="text-decoration: none;"><img src="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VDRg2jILI/AAAAAAAAAGo/V344eQuNqjw/s200/muse-the_resistance.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423815294393196722" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 197px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">O meu momento tendencioso do dia. Num ano de clara tendência indie/minimalista, a excentricidade de The Resistance é uma lufada de ar fresco num ano que ameaçava tornar-se soturno demais. Ame-se ou odeie-se, ninguém lhe fica indiferente, e tem lá dentro algumas das melhores músicas feitas pelos Muse. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b>The xx</b> - xx</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VDlAP0UdI/AAAAAAAAAGw/qrfiY1T6xtg/s1600-h/the-xx.jpg"><img src="http://4.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VDlAP0UdI/AAAAAAAAAGw/qrfiY1T6xtg/s200/the-xx.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423815629238194642" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 196px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">Um nome que me espantou ter sido descartado pelo Simão, a mim não passa indiferente. A par de <i>Merriweather Post Pavillion</i>, dos <i>Animal Colective</i>, o disco de estreia dos <b>The xx</b> é o álbum mais badalado do ano. Numa coisa concordamos: <b>xx</b> não é certamente uma obra grandiosa. Mas aí reside o segredo do seu sucesso. Músicas simples, mas construídas com várias camadas, vários pormenores. Vozes suaves, sussurradas e despretenciosas, conduzem melodias reconfortantes, descontraídas e surpreendentemente "catchy". Um óptimo disco para nos deixar-mos levar, e que se revela a si mesmo à medida que as audições se multiplicam. Vale mesmo a pena.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center; "><b>The Big Pink</b> - A Brief History Of Love</div><div style="text-align: center; "><br /></div><div style="text-align: center; "><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VD1dFy5yI/AAAAAAAAAG4/6PWKtPUTAuE/s1600-h/The+Big+Pink+-+A+Brief+History+of+Love.jpg"><img src="http://3.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VD1dFy5yI/AAAAAAAAAG4/6PWKtPUTAuE/s200/The+Big+Pink+-+A+Brief+History+of+Love.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423815911858693922" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify; ">Se tivesse que ser obrigado a fazer um top 10, este disco de estreia teria presença mais que assegurada. Guitarras estridentes, intensas e distorcidas, paisagens e ritmos electrónicos, melodias cativantes e um dos melhores singles do ano (Dominos). O que há para não gostar? Uma das descobertas mais interessantes de 2009.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><br /></div></div><div style="text-align: center;"><b>Yeah Yeah Yeahs</b> - It's Blitz</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VETL9tj4I/AAAAAAAAAHA/unciApfJrh0/s1600-h/yeah-yeah-yeahs-its-blitz.jpg"><img src="http://1.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VETL9tj4I/AAAAAAAAAHA/unciApfJrh0/s200/yeah-yeah-yeahs-its-blitz.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423816422657462146" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">E eis que os <i>Yeah Yeah Yeahs</i> trocaram as guitarras pelos sintetizadores. "Blasfémia", gritarão alguns, "é moda" gritarão outros. A verdade é que a energia presente no álbum é revitalizante. Karen O, uma das vozes femininas mais cativantes da actualidade, lidera o assalto às pistas de dança, e a chamada à electrónica é aposta ganha em I<i>t's Blitz</i>. Não faltam momentos mais saudosos e melancólicos, mas este disco é essencialmente um disco de celebração. Lá dentro, <i>Zero</i> e <i>Heads Will Roll</i> são duas das faixas que marcam 2009. Well done!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VEhnJhUpI/AAAAAAAAAHI/S9UyI5fGvt8/s1600-h/patrick_wolf-the_bachelor.jpg"><br /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Patrick Wolf</b> - The Bachelor</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VEys6o9OI/AAAAAAAAAHQ/DpxKJRkq-tI/s1600-h/patrick_wolf-the_bachelor.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VEys6o9OI/AAAAAAAAAHQ/DpxKJRkq-tI/s200/patrick_wolf-the_bachelor.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423816964078892258" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">Ao que parece anda (injustamente) arredado das listas dos melhores deste ano. Mas Wolf não ficou esquecido por estes lados. O britânico decidiu deixar o circo para trás e pôs mãos à obra para criar um álbum intenso, directo, agressivo, recheado de orquestrações e coros. Pop e electrónica de mãos dadas, como só ele sabe fazer. O David Bowie do século XXI, não me canso de o repetir.</div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><b>Them Crooked Vultures</b> - Them Crooked Vultures</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VFJA8W0nI/AAAAAAAAAHY/soVCBVprSeo/s1600-h/them-crooked-vultures.jpg" style="text-decoration: none;"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VFJA8W0nI/AAAAAAAAAHY/soVCBVprSeo/s200/them-crooked-vultures.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423817347411923570" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 198px; " /></a></div><div style="text-align: justify;">O super-grupo formado por Josh Homme, Dave Grohl e Jonh Paul Jones foi das últimas coisas a que me propus ouvir este ano, e as pequenas amostras que circulavam na internet eram pouco apetecíveis para eu criar grandes expectativas. Obviamente, enganei-me redondamente. Rock puro e duro, com um toque de criatividade rítmica e riffs calculados. Está lá a típica guitarra abafada de Queens Of The Stone Age, os breaks certeiros da bateria de Grohl, o groove experiente e sereno dos Led Zepellin. É rock como já pouco se faz hoje em dia, e eu só gostava de me enganar mais vezes assim.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center; "><b>Arctic Monkeys</b> - Humbug</div><div style="text-align: center; "><br /></div><div style="text-align: center; "><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VFXjawqSI/AAAAAAAAAHg/3n-L_w03RBo/s1600-h/pe-arctic-monkeys-humbug.jpg"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/S0VFXjawqSI/AAAAAAAAAHg/3n-L_w03RBo/s200/pe-arctic-monkeys-humbug.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423817597184420130" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 200px; " /></a></div><div style="text-align: justify; ">Um dos frutos da discórdia aqui no When You're Around. Para o Simão é um álbum banal, para mim uma viragem surpreendente. Humbug é diferente e mudou a sonoridade dos Arctic Monkeys. Para melhor? Para mim não há dúvidas que estamos perante um grande álbum, mais escuro, mais implícito, mais difícil de ouvir. Mas eu gosto de obras que me dêem "luta". Vénias a Josh Homme. E vénias aos 4 putos, que não tiveram medo de crescer.</div></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-9195617740691857102010-01-07T00:29:00.003+00:002010-01-07T00:47:50.012+00:00geeks do it better<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://austintownhall.com/wp-content/uploads/2009/10/VampireWeekend.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 461px; height: 342px;" src="http://austintownhall.com/wp-content/uploads/2009/10/VampireWeekend.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">"Horchata" recebe-nos como se acabássemos de chegar à selva. "Contra", o novo disco dos Vampire Weekend, transporta-nos para pleno Verão quando ainda agora começou 2010. Mas não há dúvida que é uma excelente forma de começar o ano.<br /><br />O quarteto nova-iorquino não esqueceu o arzinho nerd nem a fórmula segundo a qual elaboram as canções. Mas introduzem novas palmeiras na sua sonoridade. Desta vez, além dos já habituais e deliciosos arranjos orquestrais, há também guitarras ligeiramente distorcidas. Sintetizadores em arpejo, lá nos graves, sim, também os há - começa a ser um recurso inevitável, mas se ajudar a soar melhor, qual o problema?<br /><br />É incrível como, depois de terem arrecadado o top de melhor álbum de 2008 (aqui para estes lados), os geeks mais divertidos daquela zona de Nova Iorque conseguem produzir mais um álbum recheado de boas canções, dançáveis e cantáveis até mais não. Por vezes, achamos que estão a um passo do caos, no que aos ritmos e às oscilações vocais de Ezra Koenig diz respeito. Só que a seguir vêm os violinos, violas e violoncelos e captam-nos os pontos fracos.<br /><br />Além de ser um disco mais bem produzido que o homónimo, "Contra" é também um novo patamar na vida dos Vampire Weekend, capazes de caminhar em pavimentos mais escorregadios - talvez o projecto Discovery ("LP", 2009), de Rostam Batmanglij (o teclista) tenha ajudado a criar soluções anti-derrapantes.<br /><br />Don't worry. Geeks do it better.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1e0u11rgd9Q&hl=pt_PT&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/1e0u11rgd9Q&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-84464594994392929992010-01-06T19:58:00.004+00:002010-01-07T00:51:34.897+00:00saudosos anos 2000 - mixtape<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/S0TwMnNtSJI/AAAAAAAAAhg/NonaAX5dgdM/s1600-h/mixtape2000.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 202px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/S0TwMnNtSJI/AAAAAAAAAhg/NonaAX5dgdM/s320/mixtape2000.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423723950736492690" border="0" /></a>
<br /><div style="text-align: justify;">
<br />Não é fácil compilar (quase) dez anos de música. Falo por experiência própria. Mas o resultado da mixtape que fiz com o <a href="http://whosplayingatmyhouse.blogspot.com/">Breites</a> agradou-me. Quis fazê-la a dois por essa mesma razão. Outros olhos, outras mãos e outros gostos ajudaram a eleger várias músicas que, na nossa humilde opinião, serão representativas, na medida do possível, do que se fez no mundo da música desde 2000.
<br />
<br />
<br /> <div style="text-align: center;" class="ExternalClass" id="MsgContainer"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=unicode"> <meta name="Generator" content="Microsoft SafeHTML"> <style> .ExternalClass .ecxhmmessage P {padding:0px;} .ExternalClass body.ecxhmmessage {font-size:10pt;font-family:Verdana;} </style> <div style="text-align: center;"><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=8,0,0,0" id="divplaylist" width="335" height="28"><param name="movie" value="http://www.divshare.com/flash/playlist?myId=9991817-b9d"><embed src="http://www.divshare.com/flash/playlist?myId=9991817-b9d" name="divplaylist" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" width="335" height="28"></embed></object></div></div>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Setlist:</span>
<br />
<br /><span style="font-weight: bold;">Intro </span>(David Carradine and Uma Thurman - "Truly And Utterly Bill"_Kill Bill II OST)
<br /><span style="font-weight: bold;">Arctic Monkeys</span> - Old Yellow Bricks
<br /><span style="font-weight: bold;">Digitalism </span>- I Want I Want
<br /><span style="font-weight: bold;">Bloc Party</span> - Positive Tension
<br /><span style="font-weight: bold;">Fischerspooner</span> - Emerge
<br /><span style="font-weight: bold;">Justice </span>- DVNO
<br /><span style="font-weight: bold;">LCD Soundsystem</span> - Disco Infiltrator
<br /><span style="font-weight: bold;">Hot Chip</span> - Over and Over
<br /><span style="font-weight: bold;">Depeche Mode</span> - John The Revelator
<br /><span style="font-weight: bold;">New Order</span> - Krafty
<br /><span style="font-weight: bold;">The Kills</span> - Last Day Of Magic
<br /><span style="font-weight: bold;">Franz Ferdinand</span> - You're the Reason I'm Leaving
<br /><span style="font-weight: bold;">The Rakes</span> - Open Book
<br /><span style="font-weight: bold;">Patrick Wolf</span> - Tristan
<br /><span style="font-weight: bold;">Animal Collective</span> - Peacebone
<br /><span style="font-weight: bold;">Radiohead</span> - 15 Step
<br /><span style="font-weight: bold;">Gorillaz</span> - Re-Hash
<br /><span style="font-weight: bold;">Cut Copy</span> - Going Nowhere
<br /><span style="font-weight: bold;">Arcade Fire</span> - Haiti
<br /><span style="font-weight: bold;">Interlúdio</span>: Pulp Fiction OST - "Zed's Dead Baby"
<br /><span style="font-weight: bold;">The Strokes</span> - On The Other Side
<br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-84968231084944018172009-12-16T18:46:00.014+00:002009-12-16T20:32:47.725+00:00os 10 momentos marcantes de 2009 - Simão Martins<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Micachu and The Shapes</span> - "Jewellery"<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykrkkkXHxI/AAAAAAAAAgQ/Z04CS3b3XGM/s1600-h/20070501+micachu.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykrkkkXHxI/AAAAAAAAAgQ/Z04CS3b3XGM/s200/20070501+micachu.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415907934181203730" border="0" /></a><br /></div><br />Quando a primeira experiência é bem sucedida, só isso já é de louvar. Mas os Micachu and The Shapes vão mais longe. Ao primeiro tiro, alteram os moldes habituais da pop. Arrancam-lhes os refrões bonitinhos e ritmicamente previsíveis. Dão-nos uma versão crua da pop, por assim dizer, caótica e ao bom estilo da música concreta - sons de aspirador, e outros elementos que caracterizam este estilo tão próprio de Matthew Herbert (produtor do disco). É também a sonoridade mais inovadora, algo apenas possível graças à formação musical de Mica Levi, líder e mentora do projecto.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Animal Collective</span> - "Merriweather Post Pavillion"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykrwdyQEII/AAAAAAAAAgY/9B_qO9JsCgE/s1600-h/merriweather.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykrwdyQEII/AAAAAAAAAgY/9B_qO9JsCgE/s200/merriweather.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908138518843522" border="0" /></a><br /></div><br />Depois de, em 2007, "Strawberry Jam" ter ficado na prateleira (para mais tarde ser bastante apreciado, o que já aconteceu), desta vez os Animal Collective não se puseram com merdas. Um disco construído à base de samples não muito diferentes entre si, com faixas de encher as medidas. Da primeira à última do disco, deparamo-nos com potenciais singles em cada pedaço que encontramos. Seria mais difícil de ouvir, se não conhecessemos já o seu antecessor. Brilhante!<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Dirty Projectors</span> - "Bitte Orca"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/Sykr58JVo6I/AAAAAAAAAgg/wePVqyNed7k/s1600-h/bitte-orca.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/Sykr58JVo6I/AAAAAAAAAgg/wePVqyNed7k/s200/bitte-orca.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908301287564194" border="0" /></a><br /></div><br />Não é ele. São elas. As três vozes que juntas compoem harmonias absolutamente incríveis (há vezes em que pensamos tratar-se de um sintetizador) fazem de "Bitte Orca" um disco excepcional. Lembra-nos os ritmos dos Vampire Weekend (cujos vocalista e teclista já fizeram parte dos DP), mas mais minimalista. Aqui, contam as vozes, a guitarra, o baixo e a bateria. Não há cá arranjinhos superiores para disfarçar impotências. Isto é música.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Grizzly Bear</span> - "Veckatimest"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksOH7tNMI/AAAAAAAAAgo/Y-g8UPPTdu8/s1600-h/sfwd-grizzly-bear-vecktimest-cover.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksOH7tNMI/AAAAAAAAAgo/Y-g8UPPTdu8/s200/sfwd-grizzly-bear-vecktimest-cover.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908648048997570" border="0" /></a><br /></div><br />Um disco de excelentes canções, que tem em "While You Wait For The Others" o seu auge. Não ultrapassa "Bitte Orca" na medida em que os arranjos vocais, mesmo sendo muito bem conseguidos, constituem uma importância menor na música dos Grizzly Bear que na dos Dirty Projectors. Não obstante, revelam um trabalho melódico e harmónico, sob a aura do indie-rock, que nos deixa absolutamente pasmados. A música acima nomeada é uma das melhores do ano, sem dúvida. E "Veckatimest" não fica atrás.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">The Antlers</span> - "Hospice"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksS8UWtCI/AAAAAAAAAgw/Qbunw3u_yac/s1600-h/theantlershospice.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 198px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksS8UWtCI/AAAAAAAAAgw/Qbunw3u_yac/s200/theantlershospice.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908730830500898" border="0" /></a><br /></div><br />Pode parecer incrível como um disco descoberto há cerca de uma semana pode aparecer assim, sem mais nem menos, na minha lista dos 10 melhores do ano. Só que "Hospice" não é um simples disco. Provavelmente, se o tivesse encontrado mais cedo, até estaria para segundo ou mesmo primeiro. Mas preciso de tempo para o absorver e até agora só me deparei com coisas boas. Faz-me lembrar "Funeral", dos Arcade Fire, o que por si só é um elogio. Mas parece-me até que o ultrapassa, na medida em que é menos imediato, dá-nos mais trabalho. Será, talvez, uma obra-prima.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">The Invisible</span> - "The Invisible"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykstzB3DsI/AAAAAAAAAhY/XKDUu8orsDY/s1600-h/THE_INVISIBLE_300DPI_CMYK.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SykstzB3DsI/AAAAAAAAAhY/XKDUu8orsDY/s200/THE_INVISIBLE_300DPI_CMYK.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415909192193478338" border="0" /></a><br /></div><br />Um disco pop feito por músicos de jazz é sempre bem-vindo. Neste caso, o primeiro disco dos The Invisible é uma verdadeira pérola musical que acaba por marcar o ano de 2009 - nem sabem o que me arrependo de não os ter visto no Super Bock em Stock. É um daqueles exemplos em que a produção excepcional de um disco o pode fazer catapultar para um patamar superior. Ainda bem que tal aconteceu. Os "invisíveis" fazem boa música pop, sem estarem reféns de melodias imediatas e refrões cantáveis à primeira.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Fever Ray</span> - "Fever Ray"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksoeoeqII/AAAAAAAAAhQ/4zDYYJBga-Y/s1600-h/fever-ray-cover_medium.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksoeoeqII/AAAAAAAAAhQ/4zDYYJBga-Y/s200/fever-ray-cover_medium.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415909100818966658" border="0" /></a><br /></div><br />Como disse no Planeta Pop, este é um dos álbuns verdadeiramente originais de 2009. Sombrio até dizer chega, consegue ser envolvente, na medida em que a sua estranheza nos leva a querer descobri-lo. A voz alterada de Karin Dreijner Anderson é a sonoridade de marca de "Fever Ray". Se eu tivesse que aconselhar uma hora para ouvir o disco, seria certamente na madrugada, ou ao nascer do sol. Dava para fazer um belo filme, este autêntico exemplo de como a electrónica não está refém da dança ou da imediatez. Por vezes, é também necessário ser negro e sereno.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Julian Casablancas</span> - "Phrazes For The Young"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksX-W4jiI/AAAAAAAAAg4/O9XpKX5XYeA/s1600-h/capa-do-primeiro-disco-solo-de-julian-casablancas-phrazes-for-the-young-1251842700573_480x484.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 198px; height: 200px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksX-W4jiI/AAAAAAAAAg4/O9XpKX5XYeA/s200/capa-do-primeiro-disco-solo-de-julian-casablancas-phrazes-for-the-young-1251842700573_480x484.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908817277324834" border="0" /></a><br /></div><br />Casablancas voltou, felizmente, para nos mostrar que os The Strokes não são a sua única praia. A vida não é só rock, mas também pop, country e até folk. Se o vocalista dos nova-iorquinos decidir dar-nos mais exemplos disso, creio que estaremos perante um autêntico camaleão, disposto a encarnar novas roupagens sempre que estiver com disposição e criatividade para isso. Embora só tenha 8 faixas (aposto que Casablancas fez isso para ter maior probabilidade de estar integrado neste tipo de listas, e aí lixou-me), o disco é bastante coeso e diversificado. Uma bela minhoca para esta primeira cavadela, ó Casablancas!<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Junior Boys</span> - "Begone Dull Care"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksbIArhOI/AAAAAAAAAhA/VjrA_KUxNfk/s1600-h/juniorboys.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksbIArhOI/AAAAAAAAAhA/VjrA_KUxNfk/s200/juniorboys.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908871408157922" border="0" /></a><br /></div><br />Electrónica. Sintetizadores - gosto tanto deles como tu, Astronauta, e se forem utilizados assim, melhor. Vozes sensuais. Ritmos simples. Música de gente grande, como diz o João aqui do blogue. Um disco incontornável, se quisermos que 2009 seja regado com boa pop. "Begone Dull Care é a banda sonora perfeita para um jantar a dois com vinho e lagosta ou para dançar no quarto enquanto nos vestimos de manhã para ir para o trabalho", dizia o João no post que escreveu acerca do disco. Concordo.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Franz Ferdinand</span> - "Tonight"<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksekTrK2I/AAAAAAAAAhI/n_657b579IQ/s1600-h/coverfront-franzferdinand-tonight-f11.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyksekTrK2I/AAAAAAAAAhI/n_657b579IQ/s200/coverfront-franzferdinand-tonight-f11.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415908930543627106" border="0" /></a><br /><br /></div>Para mim os Franz Ferdinand terão sempre um lugarzinho guardado desde que se lançaram ao mundo em 2004. "Tonight" é só mais uma prova de que eles ainda estarão para as curvas durante alguns aninhos. Só que não é em disco que eu mais gosto dele. É ao vivo, enquanto entoo os refrões e tento acompanhar as guitarradas e os ritmos da bateria com o corpo. E agora também os sintetizadores, que eles tão bem integraram na sua sonoridade. Que continuem assim, pois 2009 também foi vosso!</div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-82310051678276188822009-12-16T14:25:00.002+00:002009-12-16T14:31:00.801+00:00fazer música à Arcade Fire é com os The Antlers<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://noordinaryfool.files.wordpress.com/2009/02/the-antlers1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 380px; height: 259px;" src="http://noordinaryfool.files.wordpress.com/2009/02/the-antlers1.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Como dizia Vítor Belanciano no primeiro Super Disco, não é sua ambição conhecer tudo, no que à música diz respeito. Mas há certas obras-primas que, quer queiramos ou não, nos escapam. No entanto, se quisermos ser um bocadinho mais felizes, há uma em particular que não podemos esquecer. "Hospice", o último disco dos The Antlers, banda de Brooklyn, é essa obra-prima que apareceu por acaso, graças a um pequeno post do Ípsilon no Facebook que citava o crítico de música Luís Maio. Depois, nem cheguei a ler o texto. Mas o senhor que estava ao balcão da Louie Louie, no Chiado, disse-me que o disco era bem bom. E eu concordo.<br /><br />Os The Antlers têm mais dois álbuns, "Uprooted" e "In The Attic of the Universe", de 2006 e 2007, respectivamente. Não conheço os trabalhos em questão mas depois deste "Hospice", não demorarei muito tempo a desbravar a discografia do trio nova-iorquino liderado por Peter Silberman.<br /><br />O álbum conta uma estória. Começa com "Prologue" e termina com "Epilogue". A primeira, mais abstracta e ruidosa, marca o início duma viagem que nos lembrará, ao chegarmos à décima e última faixa do disco, Arcade Fire e "The Funeral", autêntica compilação de hinos e canções que marcariam a história para sempre. Mas como a história é feita de estórias, "Hospice" é mais um desses contos que insiste em não se fazer esquecer. Atenção: estamos a falar dum trabalho absolutamente acústico, por vezes folk, outras mais a puxar para o indie rock à boa maneira arcadefireana. A voz de Silberman lembra-nos Win Butler, que lembra Bowie. Não sei se Bowie faz sentir saudades de alguém, porque só ele é assim.<br /><br />Mas não nos percamos, o que também não era fácil.<br /><br />Estamos num mundo feito à base de piano, cordas sinfónicas (também há secções de sopros metálicos - trompetes, trombones e trompas), reverberação, uma guitarra ligeiramente distorcida - quando não é acústica - e uma bateria recrutada para fazer o mesmo que nos Arcade Fire. Com estes ingredientes, o resultado é uma das obras-primas dos últimos anos e um dos melhores registos deste ano. Podem não ser singles como "Power Out" ou "Tunnels", mas despertam-nos provavelmente maior interesse.<br /><br />Não é um disco imediato. Não porque seja difícil de ouvir - não é, de todo. Mas requer termos tempo para o consumir. Dispensar uma hora com "Hospice" será certamente um serão ganho.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZsXKa97J6pM&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ZsXKa97J6pM&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-57508833667663608132009-12-13T18:42:00.003+00:002009-12-13T18:49:16.910+00:00saudosos anos 2000 - the present and the future. yeah!por <span style="font-weight: bold;">André Breites</span> (Who's Playing At My House)<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyU3F5SsnFI/AAAAAAAAAgI/TmyEsjoZmDk/s1600-h/lcd.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SyU3F5SsnFI/AAAAAAAAAgI/TmyEsjoZmDk/s320/lcd.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414794701401005138" border="0" /></a><br />Quando o velho companheiro de luta Simão me propôs fazer um texto sobre o Sound of Silver para os "Saudosos anos 2000" a minha primeira reacção foi franzir o sobrolho. Primeiro porque sei que o Simão também adora os LCD Soundsystem e depois porque é-me impossível falar de Sounds Of Silver sem ir mais atrás nesta década.<br /><br />Em 2001 o americano James Murphy junta-se ao inglês Tim Goldsworthy para fundar a editora que viria a agitar as águas no que à música de dança mais underground diz respeito, a DFA Records. James Murphy - um tipo quase quarentão, de barriguinha proeminente e barba por fazer, que poderia ser nosso vizinho do lado, cheio de talento e de boas referências - soube-se rodear de gente de confiança formando uma espécie de família, com músicos a tocar em várias bandas da editora e criando um género de som que serviu de imagem de marca. Apostou em jovens com sangue na guelra como os The Rapture e fez as cowbells ecoarem pelas pistas de dança deste mundo. Neste processo convenceu por exemplo o velho amigo John a voltar à música depois<br />de este ter saído desiludido e afogado em drogas da sua antiga banda, onde Murphy era engenheiro de som. Hoje Jonh responde por Juan Maclean e é responsável por outro dos discos mais memoráveis destes anos 00.<br /><br />Em 2002 James decide criar a sua própria banda e não faz as coisas por menos. O single de estreia do "Losing My Edge" torna-se um underground hit e os seguintes "Give It Up" e "Yeah" - que viria a ter várias versões, uma delas intitulada "stupid version"...- ajudam a por mais achas para a fogueira.<br /><br />Estavam dados os primeiros passos...<br /><br />Sound of Silver, de 2007, foi apenas a última grande peça do puzzle que ajudou a tornar tudo ainda mais claro: os LCD Soundsystem são a melhor banda da década (não estou a ser nada tendencioso, como podem ver) pela forma como ajudaram a consolidar e a consumar o cruzamento entre o rock e a música de dança nestes dez anos, pela forma como reciclam e citam influências de um passado mais ou menos recente - veja-se "Daft Punk Is Playing At My House" ou o desfilar de bandas na<br />letra de de "Losing My Edge" - e o transformam em algo personalizado e até inovador, pelo humor e ironia que conseguem ter mesmo nos momentos mais solenes, pelo apelo irresistível ao bater do pé ou a algo mais expansivo e por outras mil e umas razões.<br /><br />Difícil é destacar Sounds Of silver em relação à estreia da banda com o disco homónimo de 2005 mas de facto Sounds Of Silver é um disco mais coeso. Não que seja melhor mas porque o LP de estreia, que até foi duplo, era mais uma compilação de singles que propriamente um álbum construido da cabeça aos pés. Sound Of Silver tem tudo, para todos os gostos. Da raiva controlada de "Us Vs. Them" à tocante e desencantada declaração de amor à sua mais que tudo Nova Iorque, passando pela acutilante "All My Friends" e pela envolvente "Someone Great", momentos inesquecíveis não faltam por aqui. Ouça-se "Watch The Tapes" e<br />perceba-se que nem quando os ritmos são mais primários e o viço punk vem à tona a qualidade baixa. Isto tudo sem esquecer os já característicos crescendos: "Get Innocuous!" abre o álbum de maneira arrepiante...<br /><br />Aos arautos da desgraça que diziam que a DFA era uma editora da moda - e que ia morrer moribunda assim que esta "moda" passasse - lamento informar que esse dia ainda não chegou. Nem irá chegar, pelo menos por esses motivos. Porque aqui a música não se rege por modas, nem a DFA está confinada, como alguns gostam de fazer crer, ao disco-punk. A DFA está confinada sim, mas à boa música (apesar de algumas excepções que não me agradam mas que servem para confirmar a regra). E essa não é só disco-punk ou fandango, a boa música é universal e ultrapassa etiquetas.<br /><br />Os LCD Soundsystem, apesar de não terem chegado novos às luzes da ribalta, são o presente e o futuro. Yeah!<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="400" height="225"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=1715791&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=1715791&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><p><a href="http://vimeo.com/1715791">North American Scum - LCD Soundsystem</a> from <a href="http://vimeo.com/bendickinson">ben dickinson</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.</p><br /></div><br />[apesar de ter franzido o sobrolho inicialmente, acabo com um agradecimento ao Simão e ao João Francisco pela oportunidade que me deram de escrever sobre uma das minhas paixões neste magnífico cantinho da blogosfera. Brevemente voltaremos a ter novidades conjuntas!]<br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-74359303132385899612009-12-07T18:25:00.006+00:002009-12-07T20:41:27.293+00:00saudosos anos 2000 - don't believe the hype<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/Sx1bzzqnWlI/AAAAAAAAAGM/0S42wE3RMQU/s1600-h/wpsiatwin.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_ngyRbuiLnf8/Sx1bzzqnWlI/AAAAAAAAAGM/0S42wE3RMQU/s200/wpsiatwin.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412583272769608274" /></a><br /><div style="text-align: justify;">hype - <span class="Apple-style-span" style=" border-collapse: collapse; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:11px;"><i>A clever marketing strategy which a product is advertized as the thing everyone must have, to the point where people begin to feel they need to consume it. To create interest in by flamboyant or dramatic methods; promote or publicize showily</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px;font-size:11px;"><i><br /></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; line-height: 19px; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px;font-size:11px;"><i><br /></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vivia-se o ano de 2005 e o mote acima transcrito servia como cartão de visita para a apresentação da banda mais falada do momento: <b>Arctic Monkeys</b>. 4 putos de Sheffield estavam a virar do avesso a cena musical britânica, e os circuitos musicais borbulhavam com as demos e as gravações quase trapalhonas destes miúdos, mas que contagiavam à primeira audição. As mesmas eram distribuídas gratuitamente nas actuações que realizavam, e o resto era feito pelos fãs. O "vírus" espalhava-se de uma forma rápida. Depois dos Arctic Monkeys, os sites de redes sociais, nomeadamente o MySpace, nunca mais foram os mesmos. Não terão sido com certeza os primeiros a saber aproveitar o potencial da Internet como meio de divulgação da sua música, mas foi com eles que o paradigma começou a mudar (curiosamente os próprios admitiram que a sua página de MySpace fora criada por fãs, e que eles nunca tiveram responsabilidade no fenómeno).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ainda antes de "<b>Whatever People Say I Am, That's What I'm Not</b>" ser gravado, as músicas que iam estar no álbum já eram sucessos garantidos. Os fãs já sabiam as letras todas de cor, os concertos estavam cheios e o culto ameaçava crescer a um ritmo nunca antes visto. O primeiro single "I Bet You Look Good On The Dancefloor" descolou imediatamente para nº1 do top. Quando surgiram na capa do NME, em Janeiro de 2006, poucos dias antes do lançamento oficial do álbum de estreia, o hype rebentou. O resultado: bateram todos os recordes de vendas até à data, número 1 no top britânico durante semanas a fio, tudo isto culminado com o Mercury Prize entregue no mesmo ano.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Rapidamente acusados de serem levados ao colo pela imprensa e de serem sobrevalorizados, a verdade é que "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" pemaneceu imune às críticas negativas e falava por si. A energia presente no álbum é inegável. Somos imediatamente arrasados com o tema de abertura, e a partir daí a viagem só se torna (ainda) mais alucinante. Sem pormenores técnicos nem rasgos virtuosos, a música destes rapazes não tinha segundas intenções. O esquema, aliás, é surpreendentemente simples e eficaz: uma secção rítmica frenética, guitarras a 100 à hora, e uma voz carismática disparando letras de cariz social, sarcásticas e mordazes. Os Arctic Monkeys tornaram-se na voz da juventude britânica, e o mundo seguir-se-ia pouco tempo depois. </div><div style="text-align: justify;">Alex Turner está longe de ser um líder polémico e mediático, e o sucesso meteórico nunca subiu à cabeça da banda. Desde cedo manifestaram uma paradoxal maturidade que contrastava com o público que os ouvia, com o próprio aspecto da banda (quantos músicos se gabam de receber um Mercury Prize com borbulhas na cara?), ou com a opinião da crítica e da sociedade sobre eles, fosse ela qual fosse, que assistia à sua conquista da cena musical. </div><div style="text-align: justify;">Felizmente, eu nunca acreditei no "hype".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1. The View From The Afternoon</div><div style="text-align: justify;">2. I Bet You Look Good On The Dancefloor</div><div style="text-align: justify;">3. Fake Tales Of San Francisco</div><div style="text-align: justify;">4. Dancing Shoes</div><div style="text-align: justify;">5. You Probably Couldn't See For The Lights But You Were Looking Straight At Me</div><div style="text-align: justify;">6. Still Take You Home</div><div style="text-align: justify;">7. Riot Van</div><div style="text-align: justify;">8. Red Light Indicates Doors Are Secure</div><div style="text-align: justify;">9. Mardy Bum</div><div style="text-align: justify;">10. Perhaps Vampires Is A Bit Strong But...</div><div style="text-align: justify;">11. When The Sun Goes Down</div><div style="text-align: justify;">12. From The Ritz To The Rubble</div><div style="text-align: justify;">13. A Certain Romance</div>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-17151386438874899452009-12-04T01:22:00.004+00:002009-12-04T01:32:23.310+00:00saudosos anos 2000 - once in a lifetime<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/Sxhkpz37uDI/AAAAAAAAAfI/7YZ8SdqySGQ/s1600-h/franzferdinand-franzferdinand20042.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 266px; height: 266px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/Sxhkpz37uDI/AAAAAAAAAfI/7YZ8SdqySGQ/s320/franzferdinand-franzferdinand20042.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5411185621747873842" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Encontrava-me a descer aquela rampa incrivelmente íngreme em direcção à zona de campismo quando, por uma razão para a qual ainda não arranjei qualquer explicação, o meu olhar se desviou para perseguir um tipo baixo, de camisa vermelha e ténis brancos. De repente, senti o coração a bater mais rápido. Foquei o homem, e não hesitei: "Nick!", exclamei eu, sem medo de me enganar na pessoa. O homem olhou para mim, sorridente e disposto a trocar dois dedos de conversa. Exactamente. Na ressaca do concerto dos Franz Ferdinand em Paredes de Coura deste Verão, eis-me ali, privado de receio e vergonha, a dirigir-me a Nick McCarthy, guitarrista dos Fab Four de Glasgow.<br /><br />Tremia que nem varas verdes. Lembro-me de ter os olhos humedecidos só de falar com aquele tipo, de lhe dizer mil vezes num inglês sem falhas (nunca me tinha acontecido) o quão o seu primeiro álbum tinha sido importante para mim. Que tinha sido por causa dele, McCarthy, e de Kapranos, que tinha aprendido a tocar guitarra. Devia-lhes quase tudo. Ao meu lado, a Raquel, por quem me apaixonei ao som de "Walk Away", canção que toquei vezes sem conta, do segundo disco, "You Could Have It So Much Better". Mas, se me dirigi ao guitarrista de origem germânica, foi por causa de "Franz Ferdinand", o disco que em 2004 arrecadou sem discussão o Mercury Prize. É uma obra peculiar. Não obstante o sucesso gigantesco de faixas como "Take Me Out", "Dark of The Matinee" ou "This Fire", qualquer das restantes 8 músicas do disco serviriam para dar inicialmente a cara aos Franz Ferdinand. Lembro-me, entre outras, de "Jacqueline", "Auf Achse", "Darts of Pleasure", "40'", "Tell Her Tonight", "Cheating On You", "Michael" ou até a gloriosa "Come On Home". Perdoem-me, acabei de indicar as restantes.<br /><br />Este disco é para mim não só o melhor desta década como o melhor e mais importante de todos os tempos. Quando esta obra de pós-punk e dance rock alternativo foi lançada, apercebi-me que o que sempre tinha procurado na música eram aqueles riffs, dançáveis e complementares, o carisma de Alex Kapranos e os ritmos imprimidos por Paul Thompson na bateria - a minha grande frustração sempre foi não ter quatro braços, de forma a conseguir reproduzir o som dos Franz Ferdinand. Mas ao menos conseguia dançá-los. E foi assim que, em 2004, os vi no Sudoeste, naquele que foi considerado o concerto do ano. Dancei, vibrei, agarrei-me a pessoas que nunca cheguei a conhecer. Tudo pela alegria e energia que aqueles quatro transmitiam ao vivo. Eles não são músicos exímios. Nem sei se algum dia lá chegarão. Mas sabem o que fazem com as guitarras, com o baixo e com a bateria (e agora até já se lançaram aos sintetizadores). As primeiras parecem bebés siameses, com timbres convergentes e auxiliando-se mutuamente, à semelhança do que acontece com os The Strokes. Mas melhor. A diferença está também na bateria, que é por si só um riff. Paul Thompson é, de resto, um dos músicos que utiliza o instrumento da forma que mais me agrada. Funde-se com ele e juntos são um só - isto é-vos facilmente explicável por alguém que já o tenha visto ao vivo.<br /><br />Concluindo, este "Franz Ferdinand", lançado pela Domino em 2004, tem para mim um valor extra-sentimental. Guess what. Não sei do disco.<br /><br /><div style="text-align: justify;">1 - Jacqueline<br /></div>2 - Tell Her Tonight<br />3 - Take Me Out<br />4 - The Dark Of The Matinée<br />5 - Auf Achse<br />6 - Cheating On You<br />7 - This Fire<br />8 - Darts Of Pleasure<br />9 - Michael<br />10 - Come On Home<br />11 - 40'<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xZGcw9HHOkU&hl=en_US&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xZGcw9HHOkU&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-84156862091865951682009-12-03T18:59:00.003+00:002009-12-03T19:19:25.608+00:00"to me, it means «red-haired one» – and it does, vaguely"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://mondomoda.files.wordpress.com/2009/03/la-roux.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 396px; height: 264px;" src="http://mondomoda.files.wordpress.com/2009/03/la-roux.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Podíamos estar em plena apoteose de sintetizadores nos anos 80. Mas encontramo-nos em 2009. Elly Jackson e Ben Langmaid vêm de Inglaterra e parecem não se ralar muito com isso. Juntos, formam o projecto La Roux. A citação do título é de Jackson, a menina com um look que não é masculino nem feminino.<br /><br />A música, essa, é bem feminina. Conta estórias de amores e desamores que geralmente encontramos em artistas MTV-pop. Mas os ingredientes são outros. O synthpop desta dupla, que ao vivo é um quarteto, rege-se por uma receita constante ao longo do álbum homónimo. Há que reconhecer que não se trata de uma obra-prima, este "La Roux". Mas também não é esse o objectivo - imagino eu. O resultado final é um disco repleto de canções de fácil penetração e entrenhamento auditivos, cozinhado à base de azeite e cebola. Isto traduz-se, em linguagem "synthpopiana", numa bateria digital cujo único objectivo é acompanhar os sintetizadores que devem lançar o mote, raramente representado uma mais-valia. Mas, repito, o objectivo não será esse, de acordo com a minha imaginação.<br /><br />O disco resulta em algo despretensioso. Pouco ambicioso, mas que se come duma assentada só. Elly Jackson não é um rouxinol e muito menos uma escritora digna desse nome. Mas sabe para o que trabalha e é bem sucedida. Que mais poderíamos, então, pedir a estes La Roux?<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="400" height="227"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=4718611&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=4718611&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="227"></embed></object><p><a href="http://vimeo.com/4718611">La Roux - Bullet Proof</a> from <a href="http://vimeo.com/yakiin">serkan söğüt</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-68172183066715767232009-12-01T23:20:00.004+00:002009-12-02T00:32:39.130+00:00saudosos anos 2000 - ao virar do milénio, um reabrir dos ouvidos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SxWzMyIu5UI/AAAAAAAAAe4/EZnyN43c4NI/s1600/is+this+it.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 251px; height: 251px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SxWzMyIu5UI/AAAAAAAAAe4/EZnyN43c4NI/s320/is+this+it.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410427559553721666" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Estávamos em 2001. O meu pai entrou no carro e arremessou-me dois CD. Na altura, deve ter dito qualquer coisa do género: "mais tarde ainda hás-de dar muito valor a estes «disquinhos» que acabei de comprar". Tiro certeiro. Eis-me aqui, hoje, Dezembro de 2009, a falar de "Is This It" dos The Strokes. O outro era "White Blood Cells" dos White Stripes. Gaita, também me dará que falar.<br /><br />Em 2001 o meu conhecimento musical, se é que há por aí uma definição do género, era ainda muito rudimentar - mesmo agora não me posso gabar de ter evoluído o suficiente. Ainda assim, se alguma coisa mudou desde então, agradecerei para todo o sempre aos The Strokes por me terem proporcionado esse abrir de ouvidos que hoje me permite discernir a música de outro modo. Vamos então à obra.<br /><br />Se eu começar por dizer que "Is This It" é um conjunto de várias canções com personalidade própria, bem distinguidas entre si e em que o único ingrediente constante é a sonoridade (verão a seguir o que quer isto dizer), não estarei muito longe da verdade. Por outro lado, é um disco que relança o rock numa perspectiva mais indie, construído a partir da garagem e concebido para soar a rudimentar, mas que não tardou em ser alcançado pelos holofotes - nem podia ser doutra forma. Ah, a sonoridade.<br /><br />Aquela bateria, que mais parece uma caixa de ritmos, mantém-se ao longo das 11 maravilhosas faixas que compõem o disco. Não há breaks apocalípticos mas isso também não seria desejável. Os The Strokes valem pela simplicidade. As guitarras, repartidas por Hammond Jr. e Nick, andam de mãos dadas - é essa uma das marcas do quinteto norte-americano. A competência dos dois permite-lhes trocar de posição entre guitarra-ritmo e solo. Quando não há esta diferença, e as duas guitarras oscilam entre harmonias quais cara-metade, tudo faz sentido. Sim, é também essa uma das grandes bandeiras do som dos Franz Ferdinand. O baixo, esse, é o penúltimo elemento a integrar este painel. Sem ele, os Strokes estariam reduzidos a cacos. No meio das brincadeiras dos registos mais agudos praticadas pelas guitarras, há sempre aquele elemento que nos ajuda a completar o puzzle sonoro, ajudando à resolução de cada acorde, cada nota.<br /><br />Por último, aquela voz sempre abafada e distorcida de Julian Casablancas. The Man, poder-se-ia dizer. Já por mais que uma vez o João (aqui do W.Y.A.) referiu como lacuna o facto de os nova-iorquinos dispensarem segundas vozes. Pois eu acho que Casablancas chega para o serviço. O timbre e o carisma sempre trataram do assunto.<br /><br />Simplicidade, uma vez mais, nas letras e na composição.<br /><br />Resta-me, por fim, deixar aqui o alinhamento, destacando-se algumas faixas (*). Até podiam ser todas, mas há aquelas que insistem sempre em adiantar-se.<br /><br />1- Is This It *<br />2- The Modern Age<br />3- Soma<br />4- Barely Legal *<br />5- Someday *<br />6- Alone, Together<br />7- Last Nite *<br />8- Hard To Explain *<br />9- New York City Cops *<br />10- Trying Your Luck<br />11- Take It Or Leave It<br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qk1KPn-MSgs&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/qk1KPn-MSgs&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-90972295017308259222009-11-23T13:18:00.003+00:002009-11-23T13:49:39.894+00:00este ano já posso morrer feliz, no próximo logo se verá<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.residentadvisor.net/images/profiles/micachu.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 312px; height: 210px;" src="http://www.residentadvisor.net/images/profiles/micachu.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Sábado, dia 21 de Novembro, dirigi-me ao Loft, discoteca de Santos, para o evento d' O Baile. Fui lá, mais a minha Raquel, para ouvir os tão-ainda-pouco-elogiados-por-aqui Micachu and The Shapes. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Só faltou um som um pouquinho mais definido. À esquerda encontrava-se Raisa Khan, de lado para o público, com o seu sintetizador M-Audio, um prato (crash) virado ao contrário, um timbalão de chão e um jogo de percussões metálicas onde se vislumbravam uma garrafa de vinho do porto e outra de Licor Beirão. </div><div style="text-align: justify;">Na ponta oposta, Marc Pell garantia o ritmo da coisa. Não faz linhas de bateria evidentes. Cumpre e não deixa a desejar. É isto que se quer. </div><div style="text-align: justify;">Ao centro, Mica Levi, mais conhecida por Micachu. Tem no seu franzir-de-lábio um dos aspectos marcantes da sua forma feia-gira de cantar (e até falar). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Juntos, são os Micachu and The Shapes. E são um espectáculo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O alinhamento foi o menos previsível possível. Do álbum, lembro-me de "Wrong", "Lips", "Golden Phone" e "Hardcore", entre outras. Faltaram "Worst Bastard" e "Calcullator". Tocaram pelo menos quatro músicas que não encontramos no álbum "Jewellery". Num concerto que durou pouco mais de 40 minutos, isto mostra bem que a banda não tem que lamber as botas a ninguém. É mais ao contrário. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Adoro ver alguém que sabe desafinar. É o caso de Mica. A sua formação clássica proporciona-lhe esse acrescento musical: na primeira música do alinhamento, em que os acordes voavam entre o Mi maior e menor, Mica fazia sempre a terceira que se pedia no outro acorde: para o maior, aplicava-lhe uma terceira menor e vice-versa. É assim, também, toda a música dos Micachu and The Shapes. As resoluções de acordes nem sempre param onde esperamos, mas isso constitui uma fatia importante da riqueza musical deste trio britânico. Eu achava que o trabalho que Herbert desenvolveu com eles ao nível do estúdio seria impossível de estampar ao vivo. Pois bem, adorei enganar-me, Sábado à noite. Salvo algumas excepções em que o sintetizador de Raisa se encontrava demasiado pujante, o certo é que as pequenas minudências da música dos Micachu and The Shapes são o seu segredo mais mal guardado. Estão lá para defender a sonoridade mais cativante deste ano. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acabado o concerto, conheci a Mica Levi. Simpática dos pés à cabeça, a exibir o seu franzir-de-lábio como quem não sabe fazer outra coisa. Depois de em Paredes de Coura ter conhecido Nick McCarthy, guitarrista dos meus mais-que-tudo Franz Ferdinand, este ano já posso morrer feliz. A vida é feita destas pequenas-grandes coisas. Para o ano, logo se vê. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; white-space: pre; "><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UoEA_xYaLBw&hl=pt_PT&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/UoEA_xYaLBw&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object></span></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-14241175896802372432009-11-20T14:49:00.003+00:002009-11-20T14:54:25.570+00:00segundo uma informação de última hora...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://moblog.net/media/m/i/d/middsstuff/wembley-stadium-arch-logo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 312px; height: 234px;" src="http://moblog.net/media/m/i/d/middsstuff/wembley-stadium-arch-logo.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;">...dia 10 de Setembro estaremos lá. A ouvir qualquer coisa como:<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/j8WP7aOD_9Q&hl=en_US&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/j8WP7aOD_9Q&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-17613421549958659052009-11-19T18:50:00.007+00:002009-11-25T01:06:45.172+00:00eles já são grandinhos. o suficiente para andarem pelo seu próprio pé<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://c3.ac-images.myspacecdn.com/images02/90/l_3b0565c10373477484c9eace9c2a064a.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 280px;" src="http://c3.ac-images.myspacecdn.com/images02/90/l_3b0565c10373477484c9eace9c2a064a.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lembro-me que foi no Sudoeste de 2005. Na ressaca do concerto dos Oasis (chegar-tocar-adieu), a multidão dispersou-se pelo recinto do festival. Ficámos uns quantos a assistir àquele que seria um dos concertos desse festival. Os Kasabian, banda britânica geralmente referida como a sucessora dos Primal Scream, actuaram nessa noite e, ao contrário da opinião generalizada, mostraram que sabem fazer rock alternativo. Do realmente bom.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nessa altura, contavam apenas com o recém-lançado "Kasabian" que chegou a Portugal em 2005. Repleto de boas canções com uma boa mistura de indie/rock e electrónica, os Kasabian acabaram por marcar um ano em que surgiram bandas como Kaiser Chiefs, Bloc Party e Arctic Monkeys. Depois de um segundo álbum razoável, destacando-se faixas como "Empire" e "Shoot The Runner", eis que os britânicos lançam, na primeira metade deste ano, "West Rider Pauper Lunatic Aslyum". </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando foi lançado o single "Vlad The Impaler", no início de 2009, já se conseguia antever a sonoridade de todo o disco. As guitarras acústicas afirmam-se mais consistentemente do que até agora acontecera. No que toca à base rítmica, as coisas deixaram de ser lineares e oh-tão-perfeitinhas, humanizando a música dos britânicos. A nomeação para o Mercury Prize deste ano é também um reconhecimento do seu sucesso e de um passo à frente no que toca à comparação com os Primal Scream. Perdoem-me por não ter falado deles mais cedo, já que se trata dos autores de um dos álbuns mais cativantes deste ano já na recta final.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os Kasabian andam pelo seu próprio pé e assim continuarão. Esperamos nós. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:10px;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/fuPK6KgSjno&hl=pt_PT&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/fuPK6KgSjno&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-45278210257825560652009-11-19T04:46:00.003+00:002009-11-19T04:55:27.712+00:00Mixtape #1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SwTPWaw8exI/AAAAAAAAAd0/iuVJ0wX5228/s1600/mixtape1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 360px; height: 206px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PAY47GNDGN4/SwTPWaw8exI/AAAAAAAAAd0/iuVJ0wX5228/s320/mixtape1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405673436800121618" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">É a primeira vez que publico uma cena destas. Não tem nenhuma ordem ou critério específicos, embora isso não constitua regra - a ideia será avançar para mixtapes temáticas. Espero críticas, das mais destrutivas, para aprender com elas. Isto requer tempo, conhecimento mas, sobretudo, muita experiência e prática. Podem fazer o download ou simplesmente ouvir.<br /></div><br /><div style="text-align: left;"><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=8,0,0,0" id="divplaylist" width="335" height="28"><param name="movie" value="http://www.divshare.com/flash/playlist?myId=9414192-f1c"><embed src="http://www.divshare.com/flash/playlist?myId=9414192-f1c" name="divplaylist" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" width="335" height="28"></embed></object><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Intro</span> - Personality Goe (Pulp Fiction Soundtrack)<br /><span style="font-weight: bold;">Micachu and The Shapes</span> - Golden Phone<br /><span style="font-weight: bold;">Dirty Projectors</span> - No Intention<br /><span style="font-weight: bold;">Animal Collective</span> - Summertime Cloths<br /><span style="font-weight: bold;">The Invisible</span> - London Girl<br /><span style="font-weight: bold;">The Golden Filter</span> - Thunderbird<br /><span style="font-weight: bold;">Julian Casablancas</span> - 11th Dimension<br /><span style="font-weight: bold;">Kasabian</span> - Where Did All The Love Go<br /><span style="font-weight: bold;">Lilly Allen ft. Mick Jones</span> - Straight To Hell<br /><span style="font-weight: bold;">Fever Ray</span> - If I Had a Heart<br /><span style="font-weight: bold;">Massive Attack</span> - Splitting The Atom<br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-35068708570473991002009-11-19T01:54:00.003+00:002009-11-19T02:24:25.665+00:00quando a pop é assim, para que precisamos do resto?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://c1.ac-images.myspacecdn.com/images01/36/l_3b866cd2892acd8bff3dfbead2b2a650.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 356px; height: 297px;" src="http://c1.ac-images.myspacecdn.com/images01/36/l_3b866cd2892acd8bff3dfbead2b2a650.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Nova Iorque viu nascer, em 2008, mais um projecto de electropop a dois que vai dar que falar. E eis-me aqui a sucumbir à genialidade e frescura dos The Golden Filter, Penelope e Stephen. Outrora Lismore, um projecto que iniciaram em 2004, passaram de vizinhos a parceiros de banda. Ela, australiana de gema e ele residente nova-iorquino nascido em Ohio.<br /><br />O que sabemos deles é pouco ou nada. Mas o pouco que se conhece é o melhor esboço que se poderia pedir a uma banda que anda a viver de singles - embora se especule que um álbum possa sair no próximo ano. Anyway, conversas à parte, vamos ao que realmente interessa.<br /><br />Em Julho do ano passado, lançaram o single "Solid Gold", que anda a ver se dá cabo das colunas cá de casa. A voz "açucarada" (é o meu pai que diz) de Penelope, associada a uma batida constante e marcante, suportada por linhas de sintetizadores relativamente simples, é uma espécie de cocktail que poucos deixará com sede. Se assim o for, é com sede de mais, em termos quantitativos. Isto é como quem diz: foram buscar as vozes às deliciosas Au Revoir Simone, a batida aos The Gossip e os sintetizadores a algo como Hot Chip.<br /><br />Já esta semana, a 16 de Novembro, foi lançado o single "Thunderbird" (Dummy Records), mais um contagiante tema deste duo que ao vivo conta com a contribuição de Lisa na bateria. O registo é em tudo semelhante ao de "Solid Gold" por isso, há que alertar, não se trata de uma sonoridade muito diversificada. Os ingredientes desta maravilhosa refeição são simples: uma ou duas linhas de sintetizadores (em geral o mais grave actua na forma de arpejo), uma bateria pouco ou nada virtuosa à base de bombo e tarola (e pratos, claro está).<br /><br />E, por último, a voz quase soprada de Penelope, a australiana que viajou para o novo continente para tornar o mundo num lugar mais feliz. Gaita, parece que está mesmo a conseguir.<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tONpwvFVwFQ&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/tONpwvFVwFQ&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-56963125256007920372009-11-16T23:11:00.000+00:002009-11-16T23:39:51.392+00:00Por que demoraram tanto a torná-los visíveis?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://c4.ac-images.myspacecdn.com/images02/43/l_d28f2910fb074763bce74c2dc3d93a4f.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 229px;" src="http://c4.ac-images.myspacecdn.com/images02/43/l_d28f2910fb074763bce74c2dc3d93a4f.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Estes fulanos deviam dispensar apresentações. Mas a vida nem sempre é justa. O facto é que os The Invisible são uma banda londrina que lançou o seu álbum homónimo em Março deste ano e pouco ou nada se ouviu falar desta malta de origem "jazziana" - o meu agradecimento óbvio vai para o Breites, que falou deles <a href="http://whosplayingatmyhouse.blogspot.com/2009/11/invisible.html">aqui</a>. Foram nomeados para o Mercury Prize e estarão cá no <a href="http://www.superbock.pt/SuperBrand/superbockemstock/#/">Super Bock em Stock</a>, dia 5 de Dezembro na sala principal do São Jorge.<br /><br />São eles Dave Okumu, Tom Herbert e Leo Taylor. Guitarrista/vocalista, baixista e baterista, respectivamente. Felizmente, receberam a benção de Matthew Herbert e a sua editora Accidental Records, que já este ano levou Micachu ao patamar mais elevado das sonoridades actuais. O trio, existente desde 2006, levou o ano passado a abrir para bandas como Foals e Hot Chip, bem como a divulgar os singles "Monster's Waltz" e "London Girl", ambos presentes em "The Invisible". A segunda faixa é, de resto, das mais cativantes deste ano, criada a partir de uma linha de baixo que se cola aos ouvidos qual sanguessuga.<br /><br />A voz de Okumu aproxima-se do registo dos Junior Boys, em Begone Dull Care - quase um murmúrio, pura sensualidade através dos sussurros que marcam o álbum. As linhas de guitarra pouco ou nada têm de extraordinário, a não ser o sentido de oportunidade e a pertinência com que são aplicadas. Afinal de contas, mais não se poderia pedir, a não ser que Okumu se tratasse de um polvo polivalente.<br /><br />Mas há algo que é determinante nesta sonoridade dos The Invisible. Desprovida de uma produção absolutamente formidável, esta música aproximar-se-ia facilmente da banalidade, ou pelo menos do rótulo de "é mais uma como". O que faz toda a diferença. À semelhança de "Jewellery", dos Micachu And The Shapes (perdoem-me falar tanto neles, mas os casos estão intimamente ligados), "The Invisible" é o que é mais graças à produção do que à música em si. A distância duma para a outra, mesmo assim (e é por isso que falamos deles), não é abismal. É pop. É indie. É dançável, deparamo-nos facilmente com o bater do pé. E por isso os louros não vão todos para Herbert. Nem ele precisava.<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/FfPrOfAO-hM&hl=en_US&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/FfPrOfAO-hM&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-44756344855724273612009-11-14T12:19:00.000+00:002009-11-14T12:47:13.033+00:00Há vida para lá do universo "strokeseano"<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.webcutsmusic.com/wp-content/themes/mimbo2.2/images/pic_juliancasablancas_01-590x422.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 314px; height: 224px;" src="http://www.webcutsmusic.com/wp-content/themes/mimbo2.2/images/pic_juliancasablancas_01-590x422.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">As bandas nunca acabam realmente. Isto é o que eu penso. As pessoas separam-se mas a música que fizeram juntas fica lá sempre. Veja-se o caso dos Pink Floyd. Whatever. Isto é conversa. No caso dos The Strokes, a banda não anunciou o fim. Mas há músicos a querer vida além-grupo. Depois de Albert Hammond Jr. e Fabrizio Moretti - em Little Joy -, é a vez de Julian Casablancas, o frontman da coisa, se lançar a solo.<br /><br />Boa decisão, esta. Levou consigo os ensinamentos de três álbuns que construiu ao longo de mais de cinco anos de carreira com a banda, mas soube inovar nalguns aspectos.<br />Em "Phrazes For The Young", uma autêntica experiência de pop, rock, country e blues, Casablancas não esquece as guitarras. Mas introduz os sintetizadores - parecia inevitável, no tempo em que vivemos -, os bandolins e ritmos que nos fazem querer andar a agitar maracas pela rua fora. Há uma faixa que me lembra The Pogues - Ludlow St., a quinta do disco, a partir dos 3.40min - e não estou a brincar. Sim, o disco é tão bom que até a isso nos soa.<br /><br />São oito canções que mostram que há vida para lá dos fantásticos The Strokes, numa demonstração de criatividade e frescura que serve de exemplo e marcará certamente este já quase acabado 2009. A voz, essa será sempre de Casablancas, o filho de um empresário milionário que recusou a fortuna garantida para fazer aquilo que gosta. E nós estar-lhe-emos para sempre agradecidos, não é assim?<br /><br /><div style="text-align: center;"><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/f_h5DMHh5_M&hl=en_US&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/f_h5DMHh5_M&hl=en_US&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /></div></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-29580588059693089932009-11-09T18:25:00.001+00:002009-11-09T18:36:24.773+00:00Jerry Fuchs (1975 - 2009)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://media.newtimes.com/1942896.47.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 229px;" src="http://media.newtimes.com/1942896.47.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Jerry Fuchs, de 34 anos, era baterista de uma das mais enérgicas bandas que já vi ao vivo, os !!! (Chk Chk Chk). Morreu tragicamente, em Brooklyn, na noite passada. Encontrava-se numa festa de angariação de fundos. Esta é a melhor forma de o lembrarmos:<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xTFOfDwywPM&hl=en&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xTFOfDwywPM&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-59875456023110312762009-11-06T23:38:00.001+00:002009-11-06T23:58:01.506+00:00Back to blogging life with Dirty Projectors<span style="font-weight: bold;">Depois de 3 meses que irão marcar o resto da minha vida, eis-me novamente na blogosfera.<br /><br /> </span><br /><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://songofthedayteam.files.wordpress.com/2009/06/the-dirty-projectors1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 322px; height: 208px;" src="http://songofthedayteam.files.wordpress.com/2009/06/the-dirty-projectors1.jpg" alt="" border="0" /></a><br />Decidi, portanto, assinalar este regresso com a referência a uns tipos que a merecem. Isto porque não só têm um dos registos mais marcantes deste ano que já vai chegando ao fim, como se destacarão, chegadas as horas de fazer contas, nos primeiros lugares das já habituais listas. Se me ilustram como autêntico cromo dos "tops", então terão que ver, em primeiro lugar, "Alta Fidelidade", com John Cusack e Jack Black, entre outros. Para depois pensarem duas vezes. Mas não nos distanciemos do que importa de facto aqui.<br /><br />A primeira coisa que me chegou aos ouvidos destes norte-americanos - de Brooklyn, claro está (boa opinião do Breites sobre isso <a href="http://whosplayingatmyhouse.blogspot.com/2009/11/invisible.html">aqui</a>) -, foi no primeiro Super Disco, no Teatro Maria Matos. Vítor Belanciano, do Público, foi falar sobre "Remain In Light" dos Talking Heads, mas começou por pôr uma faixa do disco "Bitte Orca". Não me lembro qual, mas pela semelhança de sensações que me despertou mais tarde, creio que terá sido "Stillness Is The Move".<br />A segunda vez foi no Late Night com o Jimmy Fallon, em que apresentaram uma música acabadinha de fazer. Achei corajoso, e a Pitchfork também não desdenhou.<br /><br />Ora num registo de guitarra quase acústica - totalmente clean, por vezes reverberada ou com trémolo - para depois enveredar numa distorção por vezes incalculada, este álbum baseia-se no que muitas bandas têm vindo a tomar como rumo: querem fazer música diferente, distanciando-se progressivamente da norma e dos cânones, mesmo que para isso a condição seja uma sonoridade mais difícil de engolir. Aconteceu com os Micachu, mas não acontece com estes maravilhosos Dirty Projectors. As vocalizações, à margem da voz de cana rachada que deixa Ezra Koenig (dos Vampire Weekend) encostado às boxes, são de uma limpidez e consciência de harmonia que pouco ou nada tenho ouvido.<br /><br />E esse é o grande trunfo dos nova-iorquinos. Batem-se pela voz, quando na guitarra, bateria e baixo já pouco há a fazer (este último instrumento apresenta-se com uma limpidez que faz inveja). Não foi difícil, por isso, permitir que os Dirty Projectors entrassem pela porta da glória que, todos os anos, catapulta aquelas fornadas de bandas para um reino onde o esquecimento não entra. Nem o efémero. Estes não o serão, certamente.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YMPF6lpM0XM&hl=en&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/YMPF6lpM0XM&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-62432233739139357062009-09-09T01:26:00.000+01:002009-09-09T04:09:59.458+01:00Vive La Resistance<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://filipaqueiroz.files.wordpress.com/2009/08/muse21.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 240px;" src="http://filipaqueiroz.files.wordpress.com/2009/08/muse21.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O muito aguardado <b>The Resistance</b>, 5º album de estúdio dos Muse, já foi alvo de intensa audição e revisão aqui por estes lados. </div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seguindo a linha já timidamente explorada no registo anterior (Black Holes and Revelations), os Muse não tiveram medo de alargar horizontes, não se prendendo às fórmulas de sucesso que os elevaram a um patamar de adoração no circuito do rock alternativo no passado. Pela primeira vez sem uma voz externa a comandar o barco, os Muse tomaram as rédeas da produção deste álbum, e o resultado é um disco que não tem medo de assumir a sua loucura e aparente falta de vergonha. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Intensamente orquestrado e clássico, é ao mesmo tempo notória a forte influência electrónica, e os "riffs" pesados e electrizantes também cá estão. A voz de Bellamy soa melhor que nunca, o baixo de Wolstenwholme é (ainda mais) criativo e imponente, e Dominic Howard continua a ser o motor incansável e invisível que está na base da versatilidade dos Muse.</div><div style="text-align: justify;"><b>Uprising</b> é um híbrido entre Goldfrapp e Marylin Manson; <b>Undisclosed Desires</b> encontra os Muse a explorar a pop e o R&B, e o resultado é um ambiente "depeche modeano", com um dos refrões mais marcantes do disco; <b>United States Of Eurasia</b> é um tributo kitsch aos Queen, com versos que fazem lembrar a Butterflies & Hurricanes; <b>Unnatural Selection e MK Ultra </b>são um delírio de rock temperado com sintetizadores, das músicas mais pesadas a serem editadas pelos Muse, bem ao estilo dos tempos de <i>Origin of Symmetry</i>; <b>I Belong to You,</b> por outro lado, é uma das surpresas mais deliciosas deste álbum, e remete mais para o estilo de <i>Showbi</i>z, mas na altura os homens nunca se lembrariam de incluir um solo de clarinete numa das suas músicas; para o final fica a muito esperada sinfonia, onde Bellamy dá largas ao seu virtuosismo ao piano, e um ambiente etéreo é a banda sonora "John Williams-like" para um futuro hipotético, em que a Humanidade tem de sair da Terra e procurar um novo planeta para sobreviver.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seria difícil pensar que o trio britânico poderia ir ainda mais longe e alargar os seus limites musicais, especialmente após os concertos de consagração que esgotaram 2 estádios de Wembley no verão de 2007. Mas quem está habituado às extravagâncias de Matthew Bellamy e companhia, às letras que falam de conspirações, alucinações, apocalipse, à música que poderia ser a banda sonora de uma trip de cogumelos mágicos ou de um épico filme de batalhas espaciais, certamente não esperava nada menos do que um novo conjunto de canções ridiculamente pretensiosas, arrebatadoras, épicas, despidas de qualquer tipo de bom senso e exploradoras de novos trilhos sonoros. The Resistance, nesse aspecto, não desilude nem um bocadinho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É uma viagem mirabolante por um universo recheado de cores e emoções, sons e estilos diferentes. É um álbum, extravagante, excêntrico, arrojado, recheado de "guilty pleasures" e de músicas que têm tudo para se tornar grandes clássicos da carreira do trio britânico. A capa de The Resistance resume tudo: estamos perante um caleidoscópio musical arrebatador que nenhuma outra banda do panorama musical actual teria o descaramento de fazer. Felizmente estes rapazes não têm vergonha nenhuma na cara.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://leandrobla.files.wordpress.com/2009/08/muse-the-resistance.jpg" style="text-decoration: none;"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 240px;" src="http://leandrobla.files.wordpress.com/2009/08/muse-the-resistance.jpg" border="0" alt="" /></a></div><div>1. <b>Uprising</b></div><div>2. <b>Resistance</b></div><div>3. Undisclosed Desires</div><div>4. United States Of Eurasia (+ Collateral Damage)</div><div>5. Guiding Light</div><div>6. <b>Unnatural</b> <b>Selection</b></div><div><b>7. MK Ultra</b></div><div>8. <b>I</b><b> Belong To You</b> (+ Mon Coeur S'ouvre A Ta Voix)</div><div>9. <b>Exogenesis Pt. I - Overture</b></div><div>10. Exogenesis Pt. II - Cross-Pollination</div><div>11. Exogenesis Pt. III - Redemption</div>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-46398734427636592832009-07-27T20:32:00.000+01:002009-07-27T20:49:33.874+01:00e os cinco melhores dos primeiros sete meses de 2009 são:<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.indiestyle.be/Portals/125/20070501%20micachu.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 180px; height: 180px;" src="http://www.indiestyle.be/Portals/125/20070501%20micachu.jpg" alt="" border="0" /></a><a href="http://www.myspace.com/micayomusic"><span style="font-weight: bold;">Micachu and The Shapes</span></a>, Jewellery<br /></div><div style="text-align: center;"><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://moresoul.files.wordpress.com/2009/04/merriweather-post-pavilion5.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 183px; height: 183px;" src="http://moresoul.files.wordpress.com/2009/04/merriweather-post-pavilion5.jpg" alt="" border="0" /></a><a href="http://www.myspace.com/animalcollectivetheband"><span style="font-weight: bold;">Animal Collective</span></a>, Merriweather Post Pavillion<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_9YFML-_oIhM/Sa1vCstfwBI/AAAAAAAAC6Y/shSbgHV-ddI/s400/Grizzly+Bear+-+Veckatimest+%282009%29.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 182px; height: 182px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_9YFML-_oIhM/Sa1vCstfwBI/AAAAAAAAC6Y/shSbgHV-ddI/s400/Grizzly+Bear+-+Veckatimest+%282009%29.jpg" alt="" border="0" /></a><a href="http://www.myspace.com/grizzlybear"><span style="font-weight: bold;">Grizzly Bear</span></a>, Veckatimest<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_9YFML-_oIhM/SfDSoCKhmFI/AAAAAAAADGw/YuKDskLs9lI/s400/patrick_wolf-the_bachelor.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 189px; height: 189px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_9YFML-_oIhM/SfDSoCKhmFI/AAAAAAAADGw/YuKDskLs9lI/s400/patrick_wolf-the_bachelor.jpg" alt="" border="0" /></a><a href="http://www.myspace.com/officialpatrickwolf"><span style="font-weight: bold;">Patrick Wolf</span></a>, The Bachelor<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://incdownloads.files.wordpress.com/2009/03/au-revoir-simone-still-night-still-light-thumb.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 198px; height: 194px;" src="http://incdownloads.files.wordpress.com/2009/03/au-revoir-simone-still-night-still-light-thumb.jpg" alt="" border="0" /></a><a href="http://www.myspace.com/aurevoirsimone"><span style="font-weight: bold;">Au Revoir Simone</span></a>, Still Night, Still Light<br /></div>Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-4776568149000760212009-07-26T02:37:00.000+01:002009-07-27T20:09:49.037+01:00Crying (Shame) Lightning<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://blitz.aeiou.pt/iv/0/200/303/arcticmonkeys-9a06.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 580px; height: 387px;" src="http://blitz.aeiou.pt/iv/0/200/303/arcticmonkeys-9a06.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao 3º álbum, parece que os Arctic Monkeys enveredam por trilhos sonoros mais obscuros e menos imediatos; tem sido esta a opinião geral das primeiras reviews que vão pululando na internet acerca de <b>Humbug</b>, que estará nas prateleiras no final de Agosto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para já ficamos com o vídeo do primeiro single, "Crying Lightning". Pessoalmente, a nova música não me convence, apesar de já se notar o dedinho de Josh Homme (frontman dos Q<i>ueens of The Stone Age</i>) na produção - oiçam com atenção o solo de guitarra aos 2:34, e o baixo distorcido. Mas à primeira vista, este "Crying Lightning" é mais do mesmo, os rapazes de Sheffield apostam na mesma fórmula estrutural, lírica, melódica e harmónica de muitas músicas existentes nos 2 álbuns anteriores. Pergunto-me se editar 3 álbuns em 4 anos (sem contar com outros projectos paralelos, felizmente bem sucedidos, de Alex Turner) não terá o seu preço, e se Alex Turner e companhia não teriam feito melhor em tirar uma pausa (bem) maior para voltar em grande. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sendo uma banda merecedora de um carinho especial aqui no estaminé, e protagonistas de um dos mais interessantes fenómenos culturais do nosso ainda jovem séc. XXI, cá ficarei a aguardar com expectativa a chegada de <b>Humbug</b>, na esperança de que lá dentro haja um bocadinho mais do que esta amostra inicial. Seria uma pena que tal não acontecesse.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/KWaPZxPLg3A&hl=en&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/KWaPZxPLg3A&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object>João Franciscohttp://www.blogger.com/profile/04790143462801579811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5340372674524194999.post-52955471907347296752009-07-25T03:29:00.001+01:002009-07-25T03:30:15.881+01:00a bem ou a mal...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.paredesdecoura.com/imagens/Coura_banner.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 550px; height: 268px;" src="http://www.paredesdecoura.com/imagens/Coura_banner.png" alt="" border="0" /></a><br />...vamos estar lá. Estaremos sempre.Simãohttp://www.blogger.com/profile/16334602150693318731noreply@blogger.com0